sexta-feira, 2 de março de 2018

Feira do Livro Usado tem menos movimento este ano, no centro da cidade


A 13ª edição da Feira do Livro Usado de Feira de Santana será encerrada no próximo sábado, 3 de março – foi iniciada em no início de janeiro. A feira é uma opção para que pais e responsáveis de estudantes comprem livros didáticos usados, mas conservados, com preços abaixo do praticado nas no mercado formal.
A feira, diz o coordenador Glauber Lira, com base nas próprias vendas e nas conversas com os outros vendedores, vendeu menos do que no ano passado, que já não apresentou os mesmos resultados de 2016. “A gente vem registrando queda nas vendas nos últimos anos, mas estamos motivados para voltar no próximo ano”.
Durante os últimos dias os vendedores vão esperar os retardatários, mas o coordenador acredita que as vendas no período serão pequenas porque as aulas nas escolas particulares já foram iniciadas há três semanas ou mais.
Mesmo com um cenário de queda nas vendas ele destaca a importância da Feira do Livro Usado. “Já faz parte do calendário da cidade, mesmo que informalmente”. Glauber Lira agradeceu o apoio que recebe do Governo Municipal, que cede parte do estacionamento onde as bancas são montadas. Ao todo são 23 os membros da Associação dos Vendedores de Livros Usados de Feira de Santana.
Migração de aluno para escola pública e redes sociais motivam redução de vendas

O coordenador da Feira do Livro Usado, Glauber Lira (foto), relaciona a queda nas vendas à crise econômica que afetou o rendimento das famílias que transferiram seus filhos das escolas particulares para a rede pública – esta distribui livros ao alunado. O resultado na feira é um importante termômetro sobre a demanda nas matrículas na rede privada, que também adotou o sistema de módulos para seus alunos. Outro ponto evidenciado pelo coordenador são as redes sociais. “As informações entre os pais, nas redes sociais, aumenta a troca de livros entre eles, que reflete nas bancas da feira”. Neste caso, diz, estas pessoas apenas vêm aqui quando não encontram os livros que querem nos grupos”.
Fonte: SECOM


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