A falta
de detalhamento das ações, por parte do Poder Executivo, é uma das principais
deficiências no Projeto de Lei Orçamentária - a estimativa de receita e despesa
do Município para 2023 -, reclama o vereador Jhonatas Monteiro (PSOL). Segundo
ele, a peça tem os valores gerais e as áreas que devem receber os
investimentos, mas não há definição específica do que será efetivamente
executado, com a aplicação dinheiro público. "Os produtos estão lá, mas
qual a quantidade de gente beneficiada, de quilometragem de estradas a
pavimentar? É tudo muito genérico", protesta.
O Orçamento da Prefeitura de Feira de Santana para este ano é de R$ 1,9 bilhão. Um dos exemplos do problema, segundo ele, é a previsão para 'realização de projetos', da ordem de R$ 106 milhões. "Não há qualquer informação de como será a utilização deste valor. Não existe descrição sobre quais são estes projetos". Para a educação de tempo integral, o Orçamento traz "apenas 800 mil reais", numa Secretaria que dispõe de uma dotação de mais de 400 milhões. "Esta é mais uma das graves distorções", observa.
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