quinta-feira, 13 de outubro de 2022

Em imagens e áudios, servidores da Prefeitura de Feira denunciam estar sendo coagidos a votar em candidatos governistas

 

Denúncia divulgada no veículo de comunicação "Mídia Ninja", em imagens e áudios, revela que servidores da Prefeitura de Feira de Santana estariam sendo coagidos a votar em candidatos alheios à sua vontade, indicados por autoridades vinculadas ao Governo Municipal.  O vereador Sílvio Dias (PT) apresentou o fato em pronunciamento na sessão de hoje da Câmara.  O material jornalístico, segundo ele, consta de conversas de funcionários da Administração Municipal tratando do crime eleitoral. "Estão assediando moralmente as pessoas: ou vota no candidato X ou perde o emprego", diz o petista, que recomenda às vítimas levar o caso às autoridades, mesmo que de forma anônima. "O Ministério Público deve agir contra aqueles que estão cometendo esse delito", adverte.

Um dos vice-presidentes da Casa da Cidadania, Sílvio diz que o episódio se trata de uma repetição do ocorrido nas eleições municipais de 2020, quando o candidato governista Colbert Martins Filho, derrotado no 1º turno, saiu vencedor no 2º, "misteriosamente". Do mesmo modo, conforme o vereador, "agora, buscam conquistar os votos que não tem". O problema tem origem, segundo ele, na "estrutura corrupta no nosso município, para dar emprego e financiar campanhas", detectada pela Comissão Parlamentar de Inquérito e também na Operação Pityocampa, que investigaram desvios de recursos a partir de irregularidades em contratos de terceirização de mão-de-obra na área de saúde. 

A CPI apurou, por exemplo, que servidores pagos com recursos do Fundo Municipal de Saúde eram lotados em setores distintos, a exemplo das secretarias de Educação, Prevenção à Violência e até Usina de Asfalto.  Mais recentemente, relata o vereador, a operação "No Service", da Polícia Federal, constatou ter havido remuneração, pela Prefeitura, à empresa pertencente ao ex-secretário de Saúde, Marcelo Britto, que não realizou os serviços de consultoria médica em uma UPA administrada pela Prefeitura.

 

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