"O Centro Comercial Popular é um projeto
amplamente discutido com os vendedores ambulantes e seus representantes em
várias e longas audiências públicas; com os dirigentes de entidades de classes
e o Conselho de Desenvolvimento Econômico e com a Câmara de
Vereadores, com quem também compartilhamos os debates". A declaração
é do secretário de Trabalho, Turismo e Desenvolvimento Econômico do
Município, Antonio Carlos Borges Júnior.
Ele
se refere a críticas e especulações feitas nesta quarta-feira sobre a obra na
região do Centro de Abastecimento, por um advogado criminalista, em entrevistas
concedidas a vários veículos de comunicação.
De
acordo com Borges Júnior, o projeto teve a participação não apenas da
sociedade civil, do Poder Legislativo e dos camelôs, diretamente interessados.
Também passou pelo crivo do Ministério Público, inclusive em apreciação de
denúncias feitas por oposicionistas.
Sobre
as acusações do advogado, as vésperas da entrega do empreendimento, ameaçando
acionar a Justiça, o secretário informa que não há preocupação com isto.
"Todos tem direitos e deveres perante o contrato e também à lei: Poder
público, o consórcio de empresas envolvido na obra e os comerciantes que venham
a se estabelecer no entreposto. E todos devem cumprir o que lhes
cabe", diz o secretário.
A
meta da Prefeitura é retirar 1.800 vendedores ambulantes das ruas e leva-los
para o Centro Comercial Popular. Com isto, organizar o centro da cidade. Ao
final do período de concessão, 30 anos, o equipamento retorna para o patrimônio
do Município.
Fonte: Secom
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