quarta-feira, 7 de agosto de 2019

Suspeito de atirar em criança de 10 anos na Bahia morre em confronto com a polícia


Um homem suspeito de atirar em uma criança de 10 anos, em Feira de Santana, morreu em confronto com policiais militares, na manhã desta quarta-feira (7).

O menino foi atingido por uma bala perdida, na frente da mãe, e morreu. O caso ocorreu no domingo (4), no Conjunto Residencial Conceição Vile (B12).

Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), Neylson Vitor da Conceição, também conhecido como "Paçoca", foi encontrado por equipes da Rondesp Leste, no bairro do Papagaio, após denúncias anônimas.

Ainda conforme a SSP, as denúncias davam conta de que o suspeito estava armado, junto com outros comparsas, na frente de uma casa. "Paçoca já havia sido preso em março deste ano, por porte ilegal de armas, também pela Rondesp Leste.

De acordo com a SSP, quando os policiais se aproximaram do grupo foram recebidos a tiros. Houve revide e, no confronto, "paçoca" foi atingido. Ele chegou a ser levado para o Hospital Geral Clériston Andrade, mas não resistiu aos ferimentos. Uma pistola calibre 380 e cinco cartuchos foram apreendidos com o suspeito.

O caso foi registrado na Delegacia de Homicídios (DH), em Feira de Santana.

Caso

Segundo a polícia, dois homens invadiram o local à procura de um rapaz, que não teve o nome divulgado, e começaram a atirar. Um dos tiros atingiu o menino.

"Ele estava em casa, e aí eu liguei para o celular dele, para ele me trazer um negócio, de um bloco para outro [do condomínio]. E aí, quando ele estava saindo do bloco... Eu estava observando ele vindo, e quando estava se aproximando de mim, passou um cara correndo e o outro veio atirando. Deu vários disparos. Um deles pegou no meu filho", contou a mãe do garoto, Dayane Bárbara Aparecida.
O menino, identificado como Luciano Gonçalves Silva Santos, chegou a ser levado para um hospital, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na manhã de segunda-feira (5). Luciano foi enterrado na terça-feira (6).

O caso está sob investigação da Polícia Civil.

Fonte: G1

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