Neste final de semana tem festa na zona rural de Feira de Santana.
Matinha, antigo povoado que foi elevado à condição de distrito em 2008, vai
comemorar seu oitavo aniversário. A Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer
definiu a grade de atrações com artistas dos mais diversos estilos musicais. No
total serão dez apresentações para animar a população local e visitantes.
A festa começa com cinco shows no sábado, 23 e termina no domingo, 24
com o mesmo número de atrações do dia anterior. A diferença é que a sequência
vai trazer artistas diferentes a cada dia. Um dos destaques é o Grupo
“Quixabeira da Matinha” que mantém viva e divulga para o Brasil e o mundo, a
cultura do samba de roda. Também já está confirmada a participação da banda
Arreio de Ouro, no domingo.
No distrito, os moradores ressaltam o orgulho de viver na localidade.
"Moro na Matinha há 46 anos e sou feliz com a minha família.Se o inverno
for bom, não preciso nem ir à cidade comprar alimentos.Essa terra é boa
demais" revela o agricultor João Pereira de Lima.
Após consolidar a condição de distrito, o lugar ganhou várias melhorias
com diversas intervenções do governo municipal. Calçamento de ruas, melhor
atendimento nos serviços de saúde e segurança, sendo um dos distritos mais
tranquilos de Feira de Santana, além da praça esportiva Severino Ferreira
Fonseca, recentemente inaugurada, um estádio de futebol murado, com
arquibancada, refletores e vestiários completos para árbitros e jogadores.
A prefeitura também melhorou as condições de trabalho na produção
de sequilos , fazendo a doação de equipamentos para a fábrica que funciona no
Distrito. Futuras obras como a reforma da escola municipal Francisco
Rego Sobrinho, já foram anunciadas e serão entregues nos próximos meses.
MEMÓRIA
Há na memória local a existência de uma epidemia de peste bubônica em
1922 na localidade de Jacu, pertencente ao atual de distrito de Matinha, que
culminou na promessa de uma moradora da região à São Roque.Se a epidemia não se
alastrasse até a comunidade de Matinha, esta mandaria fazer um cruzeiro em sua
homenagem, não chegando a epidemia até a localidade, a moradora, identificada
na memória local apenas por D. Antônia, cumpriu com a sua promessa, o que levou
à fundação da capela da Matinha e a construção de casas aos redores, dando
origem à atual comunidade de Matinha, agora sede do distrito de mesmo nome.
Fonte: SECOM/Foto/Washington Nery
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