É
contraditório, no entendimento do vereador Professor Ivamberg (PT), o aumento
de R$ 323 milhões no Orçamento de 2023 da Prefeitura de Feira de Santana. Ele
disse hoje, na Câmara, que a conta não "bate", uma vez que, em 2022,
a receita do Município estima um superávit de apenas cerca de R$ 25 milhões e
não mais R$ 110 milhões, previstos recentemente pelo próprio secretário da
Fazenda, Expedito Eloy. "Se nem mesmo a estimativa de superávit de R$ 110
milhões, na receita deste ano, vai ser alcançada pela Prefeitura, causa estranheza
o aumento", comenta. O petista se refere a um suposto "erro de
calculo", na Secretaria de Planejamento, que teria reduzido a projeção de
recurso extra, em 2022.
O Orçamento de 2022 é de R$ 1,640 bilhão, enquanto o do próximo ano, enviado pelo Executivo à Câmara, estima a receita de Feira de Santana em R$ 1,963 bilhão, observa Ivamberg. Ele diz ser incompreensível a previsão de crescimento da arrecadação, considerando o reduzido superávit no Orçamento em curso. "Qual a base desta prospecção?", questiona. Em seu entendimento, "há algo errado" e a secretaria competente, "pelo visto, não sabe planejar".
Professor Ivamberg vê com estranheza o fato de que "persistem os problemas" de atraso salarial dos profissionais da área de saúde e de operações visando melhorias da infraestrutura na cidade (tapa-buracos) e zona rural (recuperação de estradas), mesmo depois de aprovada no Legislativo a suplementação orçamentária reivindicada pelo prefeito Colbert Martins Filho.
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