terça-feira, 13 de setembro de 2022

Tribuna Livre usada por representante da APLB Feira para criticar inércia diante das situações ocorridas em 31 de março deste ano

 

“O governo municipal não dialoga com ninguém, nem com os seus (pares)”, e a justiça não faz nada sobre todos os casos de violência ocorridos naquela data, que resultaram em diversas manifestações e processos. A crítica é da professora Laisa Carvalho, representante da APLB Feira – Sindicato, que fez uso da Tribuna Livre da Câmara Municipal após aprovação do projeto de lei nº 37/2022 de autoria do vereador Silvio Dias (PT), que determina o dia 31 de março como sendo o “Dia Mundial de Luta pela Valorização da Educação”. 

Segundo a professora, está havendo uma inércia na resolução dos casos ocorridos. Lembrou também dos atrasos no pagamento dos salários dos profissionais da educação e o parcelamento destes salários durante o período da pandemia do coronavírus, no “desmando do governo Colbert Martins Filho”. A professora ainda disse que o dia 31 de março “será histórico, pois foi o dia em que fomos ocupar o Paço Municipal pacificamente, mas nós, professores, fomos recebidos com spray de pimenta, CO2 e porrada”.  

Também lembrou que, para acabar com a greve dos professores, o governo municipal alegou que “os meninos ficariam sem merenda, caso a greve continuasse, mas a gente está vendo superávit de dinheiro na educação do município e os meninos continuam sem merenda escolar”.  

Em seu discurso, a representante da APLB – Feira parabenizou a Câmara de Vereadores pela proposta dessa data para que seja sempre lembrada. “Nossa arma é a unidade, e só conquista quem luta”, finalizou. 

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário