“O governo municipal não dialoga com
ninguém, nem com os seus (pares)”, e a justiça não faz nada sobre todos os
casos de violência ocorridos naquela data, que resultaram em diversas
manifestações e processos. A crítica é da professora Laisa Carvalho,
representante da APLB Feira – Sindicato, que fez uso da Tribuna Livre da Câmara
Municipal após aprovação do projeto de lei nº 37/2022 de autoria do vereador Silvio
Dias (PT), que determina o dia 31 de março como sendo o “Dia Mundial de Luta
pela Valorização da Educação”.
Segundo a professora, está havendo uma inércia na resolução dos casos ocorridos. Lembrou também dos atrasos no pagamento dos salários dos profissionais da educação e o parcelamento destes salários durante o período da pandemia do coronavírus, no “desmando do governo Colbert Martins Filho”. A professora ainda disse que o dia 31 de março “será histórico, pois foi o dia em que fomos ocupar o Paço Municipal pacificamente, mas nós, professores, fomos recebidos com spray de pimenta, CO2 e porrada”.
Também lembrou que, para acabar com a greve dos professores, o governo municipal alegou que “os meninos ficariam sem merenda, caso a greve continuasse, mas a gente está vendo superávit de dinheiro na educação do município e os meninos continuam sem merenda escolar”.
Em seu discurso, a representante da APLB – Feira parabenizou a Câmara de Vereadores pela proposta dessa data para que seja sempre lembrada. “Nossa arma é a unidade, e só conquista quem luta”, finalizou.
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