O Programa de Controle de Tuberculose da Secretaria
Municipal de Saúde de Feira de Santana realiza, na próxima terça-feira, 24, a
“Blitz da Saúde”. A ação será desenvolvida no semáforo em frente ao Centro de
Saúde Especializado Dr. Leone Coelho Lêda, ao lado do Feira Tênis Clube.
A atividade faz parte da programação especial que marca o Dia Mundial
de Luta Contra a Tuberculose. Visando a prevenção e o controle da doença,
entre os dias 23 e 27 desse mês de março, vão ser realizadas ações educativas
com palestras e distribuição de panfletos nas unidades básicas de saúde do
município.
Faz parte, ainda, das ações uma capacitação de médicos e enfermeiros das
Unidades de Saúde da Família e do Conjunto Penal de Feira de Santana, sobre o
manejo clínico da tuberculose numa parceria com instituições de ensino.
“Qualquer pessoa que tenha tosse por mais de três semanas seguidas
deve ser analisada. A partir da confirmação fazemos o acompanhamento”, explica
Gilca Lessa Miranda, técnica de referência do Programa de Controle da
Tuberculose no Município.
Segundo ela, a pessoa que apresenta os sintomas, deve procurar
imediatamente a unidade básica de saúde mais próxima para ser submetida ao
teste rápido de tuberculose. O recurso, implantado no ano passado em Feira de
Santana, garante o resultado do exame de forma segura em no máximo duas
horas.
Em Feira, 184 novos casos foram identificados desta forma em 2014. Só 2%
dos pacientes abandonaram o tratamento. O Ministério da Saúde considera
aceitável até 5%.
TRATAMENTO E CURA
A tuberculose tem cura e o tratamento, que dura em média seis meses, é
totalmente gratuito. O município de Feira de Santana possui toda
infra-estrutura necessária, contando com equipe multiprofissional e o
fornecimento da medicação exigida, além de cestas básicas para os pacientes.
"Importante é não abandonar o tratamento", alerta a técnica de
referência, Gilca Lessa. “O paciente não deve interromper o tratamento em
hipótese alguma, sob pena de ter que prolongá-lo com maiores dificuldades, pois
nesse caso o bacilo da doença se torna mais resistente”, salienta.
Fonte: SECOM/Foto/Washington Nery
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