Feira de Santana é o segundo município baiano com maior número de
notificações de casos suspeitos de dengue no estado, neste ano. Com 1.143
notificações perde apenas para Salvador, que registrou 6.110 suspeitas da
doença. Os dados são da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) e
correspondem até a 36ª semana epidemiológica de 2014.
Na sequência vêm os municípios de Itabuna (1092), Juazeiro (641), Barra
da Estiva (493), Ilhéus (489), Teixeira de Freitas (354), Casa Nova (282),
Jequié (279) e Serrinha (228).
Os números foram debatidos pelos integrantes do Comitê Estadual de
Mobilização Social de Prevenção e Controle da Dengue na Bahia, na terça-feira,
2, que discutiram a necessidade de intensificar as ações de prevenção e controle
da doença em todo o estado.
Embora Feira apresente elevado número de notificações, houve uma redução
dos casos de dengue confirmados em exames laboratoriais. Comparando-se de
janeiro a agosto deste e do ano passado, chegou a 72,4%. Nos períodos foram
registrados, respectivamente, 1.542 casos positivos contra 426 da dengue
clássica.
A queda está atribuída às medidas que foram adotadas em tempo hábil,
tais como o controle do mosquito com trabalho nos focos, bloqueio da cadeia de
transmissão da doença com o uso da chamada bomba costal, intensificação da
vigilância dos casos suspeitos e ações educativas.
NÚMEROS DO SISAN
Ainda segundo informações do Boletim Dinâmico da SESAB foram registrados
no Sisan (Sistema de Informação de Agravos de Notificações) 18.848 casos
suspeitos de dengue na Bahia. Destes, 5387 foram classificados como dengue; 99
como dengue com sinais de alarme; 30 como dengue grave e 6547 foram
descartados. Estão sem classificação 11.224 casos.
Formado por representantes do poder público e da sociedade civil
(empresas privadas, igrejas, instituições educacionais, associações, etc.), o
Comitê tem como finalidade a elaboração de novas propostas relacionadas à
prevenção, por meio de mobilização social. E conta com a assessoria técnica e
operacional da Fundação Luís Eduardo Magalhães (FLEM).
Fonte: Secom
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