A sétima edição da Operação Móbile 360°, deflagrada
pela Polícia Civil entre os dias 13 de agosto e 15 de outubro de 2025, resultou
na apreensão de 2.181 aparelhos celulares, dos quais 1.531 já foram restituídos
aos proprietários. A partir desta quarta-feira (5), mais 650 dispositivos estão
aptos para devolução, e os usuários estão sendo convocados para a retirada.
O Dia D das devoluções teve início às 10h, no
Centro de Operações e Inteligência de Segurança (COI), localizado no Centro
Administrativo da Bahia, em Salvador, e segue até as 12h. Após esse período, os
proprietários notificados deverão buscar seus aparelhos na delegacia
territorial onde registraram a ocorrência de furto, perda ou roubo.
De abrangência estadual, a operação reforçou o
enfrentamento aos crimes de furto, roubo, latrocínio e receptação de celulares,
além de combater a adulteração e o comércio irregular de eletrônicos. Foram
lavrados 115 procedimentos policiais, cumpridos 25 mandados de busca e
apreensão e efetuadas 26 prisões em flagrante, além de 15 medidas cautelares
diversas.
As ações ocorreram em 118 estabelecimentos
comerciais e 35 pontos informais, resultando na identificação de oito empresas
com indícios de sonegação fiscal e 14 intimadas para regularização.
A Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia
(Sefaz-BA) fiscalizou 35 lojas, das quais 19 foram autuadas ou notificadas, com
emissão de autos de infração que somam R$ 9 milhões. A Receita Federal do
Brasil inspecionou 10 pontos comerciais, enquanto a Secretaria de
Desenvolvimento e Urbanismo de Salvador (Sedur) autuou ou notificou nove
estabelecimentos.
Desde a primeira edição, deflagrada em maio de
2024, a Operação Móbile 360° já recuperou 4.129 celulares, com 3.153 devolvidos
aos proprietários. O trabalho segue de forma permanente, com ações simultâneas
na capital, na Região Metropolitana de Salvador (RMS) e no interior do estado.
A iniciativa é coordenada pela Polícia Civil da
Bahia, por meio dos Departamentos de Polícia Metropolitana (Depom), de Polícia
do Interior (Depin), Especializado de Investigações Criminais (Deic) e da
Coordenação de Operações de Polícia Judiciária (COPJ), com a participação da
Sefaz-BA, Sedur, Procon-BA, Receita Federal do Brasil e Sefaz-SSA.
Fonte: ASCOM